sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Aprovado reajuste salarial de 15% para professores do Estado


De O Povo online

A Assembleia Legislativa aprovou durante sessão no início desta tarde de sexta-feira, 2, proposta do Governo do Ceará que reajusta o salário dos professores da rede estadual. Os professores receberão um aumento de 15% – sendo que 7,5% serão pagos este ano e 7%, em janeiro de 2012. Parte da segunda parcela já seria paga, de qualquer maneira, a todos os servidores.

Durante a manhã, os professores fizeram manifestação verbal em frente à Assembleia, utilizando, também, um carro de som. Porém, o protesto foi discreto, comparando aos anteriores. Depois das 10h30, os professores começam a se dispersar, e permanceu na Casa um grupo com cerca de 20 docentes.

Eram 33 deputados participando da votação; destes, os seis seguintes foram contra a proposta: Eliane Novais (PSB), Heitor Férrer (PDT), Ferreira Aragão (PDT), Agostinho Moreira (PV), Roberto Mesquita (PV) e Capitão Wagner (PRB).

Boa parte da categoria em Fortaleza é contra o acordo feito com o Governo, defende a deflagração de uma nova greve e acusa o Sindicato de ter atropelado as negociações.

Aumento
Uma das reclamações é sobre o fato de a Lei do Piso – que diz que nenhum professor pode ganhar menos que R$ 1.158,00 – não repercutir em todos os níveis da carreira. A categoria desejava que o percentual de aumento do piso fosse dado a todos os professores, não apenas aos de nível médio, que ganhavam menos que aquele valor. O Governo alega não ter como arcar com o ônus que a repercussão causaria na folha de pagamento.
Redação O POVO Online

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Professores do Interior foram decisivos para resultado

Muitos docentes vieram do Interior através de ônibus alugados. Apeoc diz que custeou vinda de alguns professores de fora da Capital

O Povo 26.11.2011| 01:30
Apeoc garantiu o transporte de professores vindos do Interior (EDIMAR SOARES) Apeoc garantiu o transporte de professores vindos do Interior (EDIMAR SOARES)

Uma das mais fortes mobilizações do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) no interior do Estado resultou em uma participação “decisiva” dos professores que vieram de longe para participar da assembleia geral dos docentes – realizada ontem, rejeitando o início de uma nova greve geral. A avaliação é do vice-presidente do sindicato Apeoc, professor Reginaldo Pinheiro.

Segundo ele, desde a última segunda-feira e durante toda esta semana, o sindicato Apeoc realizou seminários para professores em diversas cidades do Estado com o objetivo de discutir benefícios já conquistados pela categoria.

O professor explicou que o sindicato deixou claro para os docentes do Interior que sua posição era desfavorável ao início de uma nova paralisação. Depois disso, o sindicato também custeou o transporte de professores do Interior até Fortaleza, para participar da assembleia de ontem. “Mas esse transporte foi oferecido aos professores independentemente de seus posicionamentos”, explicou Reginaldo.

Acusações

Durante a assembleia de ontem, que ocorreu sob clima de guerra, defensores da greve bradavam das arquibancadas que o Governo do Estado teria manipulado e até financiado a vinda de professores de várias cidades do Interior para que votassem contra a greve. Para Anízio Melo, presidente da Apeoc, não faz diferença a origem dos professores. “Nós queríamos garantir que todos aqui fossem professores”.

Do lado de fora do ginásio Paulo Sarasate, O POVO observou professores do Interior esperando ônibus alugados que os levariam de volta para suas cidades. Abordados, todos demonstravam receito ao dar qualquer informação e evitavam falar qualquer coisa sobre a assembleia.

Segundo Reginaldo Pinheiro, a Apeoc também recebeu denúncias semelhantes. “Por outro lado, tivemos denúncias até de que, em algumas cidades, agentes da oposição estavam ofertando transporte para professores votarem a favor da greve”.

O POVO tentou contato com o Governo por meio da assessoria de imprensa, mas não obteve retorno até o fechamento desta página.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA
O ginásio Paulo Sarasate estava lotado. Cerca de 5 mil docentes estavam presentes, segundo o Apeoc. Ônibus estacionados ao redor do ginásio indicavam que uma parte significativa veio do interior do Estado.
Pedro Alves
pedroalves@opovo.com.br

A Extinção dos professores

Nobres alunos, familiares, companheiros, colegas e demais pessoas que acompanham o trabalho dos profissionais do magistério. Acredito que todos estão vendo pela TV e jornais o problema sério que pelo qual está passando a escola pública e os professores. Não estou referindo-me às agressões físicas covardes patrocinadas pelo poder executivo e legislativo, que por si só já são crimes hediondos, mas a destruição total da carreira de professor.     

Esta quase impossível continuar sendo professor nesta cidade, neste estado e neste país. Por que uma profissão que todos afirmam ser muito bonita e vital para a sociedade não atrai os jovens? Se é tão importante, por que um grande número de professores competentes estão deixando, abandonando, pedindo as contas e indo dedicar-se a outras atividades? É falta de dedicação, de vocação e de amor por esse trabalho? NÃO! NÃO É POR CAUSA DISSO!!!

Educação de qualidade é condição indispensável para a garantia de um futuro mais digno e livre para a sociedade. É a educação que pode melhorar o futuro. Mas, e o futuro dos professores? Por incrivel que pareça estes NÃO TEM FUTURO!

Quando entramos em qualquer empresa ou quando sonhamos com um trabalho, uma profissão; nosso desejo é que este trabalho seja valorizado e garanta uma condição digna de vida para nossa família. Sonhamos com um trabalho que nos dê a possibilidade de crescermos enquanto indivíduos e exercermos com segurança material nossas potencialidades.

Para nós professores, este sonho, estas possibilidades estão sumarizadas no que se chama CARREIRA. Um governo sério procura não apenas respeitar o plano de carreira dos professores, mas melhorá-lo para que estes tenham as condições reais para desenvolver seu trabalho com qualidade.

E o que estão fazendo os governos? Exatamente o contrário. Estão piorando o que que já era ruim. Retirando direitos e precarizando ao máximo a carreira do magistério. De uma coisa os senhores e senhoras podem ter certeza: quem decidir ser professor atualmente saiba que caso não seja herdeiro de pelo menos um barraco, você vai morar na rua pois com o salário que ganhamos mal da para pagar um aluguel!    

Se você decidir ser professor saiba também que não terá tempo para viver, pois todo ele será dedicado à salas de aulas lotadas e aos três turnos que você terá de trabalhar se quiser pagar suas contas sempre atrasadas.

Se você quiser ser professor saiba ainda que seus sábados e domingos serão dedicados a corrigir trabalhos escolares e se sobrar tempo, o que é quase impossível, talvez dê para elaborar aulas para o dia seguinte. 

Se decidir ser professor, prepara-se para adoecer seriamente. Depressão por não ter tempo para dedicar-se aos alunos com dificuldades de aprendizagem. Depressão por ser ridicularizado pelos governos de plantão e vez por outra ser chamado de vagabundo por algum deputado(a). Depressão por não poder nem ler um livro ou fazer um curso de aperfeiçoamento. Ematomas por todo o corpo e Síndrome do Pânico por saber que corriqueiramente será alvo de agressões psicológicas, morais e físicas pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar e do "pilotão especial" das guardas municipais. Não esqueça que você pode perder a visão pelos efeitos do gás de pimenta que sempre será usado caso queira reclamar. Não podemos deixar de citar e lembrar as balas de borracha e os espancamentos por cacetetes. Tem ainda os puxões de cabelo.

Se decidir ser professor saiba que a única possiblidade de mellhoria salarial é através da ascenção funcional consequida com estudos de pós-graduação. Pagos por você. Com os novos projetos de leis elaborados pelos governos e aprovados pelos parlamentos, o aumento é menor que o benefício pago pelo bolsa-família.

Se você decidir ser professor não esqueça que é a carreira de nível superior que possui os menores salários do país.

Se você decidir ser professor da escola pública e tiver que ser obrigado pelo governo a entrar em greve, saiba que o poder judiciário sempre julgará o movimento ilegal. Não se iluda. A lei nunca estará do seu lado.   

Na escola privada a situação não é muito diferente. O professor que reclamar de alguma coisa é sumariamente demitido. Na verdade essa é também a vontade dos governos estaduais e prefeituras.

E se você pensa que o sindicato da categoria é combativo e sempre sairá em sua defesa, ESQUEÇA! Nosso sindicato é uma vergonha, uma lástima. Sempre se alia aos governos de plantão contra os professores.

E aí? Tá afim? - Espero que sim. Se ainda existe um pouco de conhecimento científico, cultural e artístico nesta nação, agradeçamos as professores, que mesmo diante deste caos resistem bravamente. Contra tudo e contra todos. Os professores que ainda estão de pé merecem respeito. São eles os maiores defensores da educação. Mas, por mais competentes, sonhadores e combativos que sejamos, não é possível vencermos sozinhos. Cabe a esta sociedade: pai, mãe, avô/avó, demais familiares, alunos e todos os trabalhadores sair em defesa dos professores.     

OS PROFESSORES ESTÃO EM EXTINÇÃO.

HENRIQUE GOMES DE LIMA - PROFESSOR
 

Assembléia dos professores - 25 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Professores do estado decidem não retomar greve



"Professores da rede estadual de ensino decidiram não retomar a greve da categoria. Eles estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (25), em uma assembleia geral, no ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. Houve confusão e tumulto porque alguns deles denunciam que uma caravana de docentes do interior do estado teria vindo à capital somente para votar contra a paralisação."


Retirado de jangadeiro online

Assembleia geral dos professores termina em confusão

Foto: Izaias Vieira
Os professores da rede pública estadual de ensino decidiram, em assembleia geral realizada na manhã desta sexta-feira (25), no Ginásio Paulo Sarasate, dar continuidade às negociações com o Governo do Estado ao invés de declarar uma nova greve da categoria.

A proposta feita pelo Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc) foi aceita com alta margem de votos. Mas a decisão revoltou parte dos manifestantes que apoiavam a nova paralisação.

Confusão
Após o anúncio da decisão, houve um princípio de tumulto e alguns professores arremessaram objetos e cadeiras contra o palanque. Um grupo de manifestantes chegou a derrubar as grades de proteção e invadir o espaço onde eram feitos os discursos.

O presidente da Apeoc, Anízio Melo, teve de ser escoltado por seguranças para deixar a assembleia devido ao risco de ser agredido.

Denúncia
Alguns professores denunciam que o Governo do Estado incentivando a formação de grupos de professores do interior do Estado que teriam vindo a Fortaleza para votar, durante assembleia desta sexta-feira (25), contra a deflagração de uma nova greve.

Educadores também acusam o Sindicato dos Professores e Servidores em Educação do Estado do Ceará (Apeoc) de trabalhar para encerrar a mobilização, evitando uma nova greve, mesmo sem que a categoria tenha as reivindicações atendidas.

Greve
No dia 11 de novembro, em votação acirrada, os manifestantes resolveram encerrar a greve deflagrada no dia 5 de agosto (durou 63 dias) e propuseram uma nova paralisação que pode ser iniciada no dia 28. A categoria recusa o reajuste de 15% oferecido pelo governador Cid Gomes.

Proposta
Os servidores receberam uma proposta no último dia 4 de novembro, do Governo do Estado do Ceará, para reajuste de salário. A categoria pode receber 15% de acréscimo, que seria implantado em duas parcelas. A primeira, de 7,5%, retroativa a 1º de novembro, já seria recebida neste mês; e a segunda, de outros 7,5%, valeria a partir de 1º de janeiro de 2012. Além dos 15%, o Governo propôs gratificação de 20% para professores com título de mestrado e 30% para doutores.

Protesto
Educadores, estudantes e pais de alunos estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (24), na Praça do Ferreira, em Fortaleza, para protestar contra as ameaças e o assédio moral que os professores da rede pública estadual afirmam estar recebendo do Governo do Estado. A mobilização começou com uma passeata pelas ruas do centro, a partir da Praça da Bandeira.

Os educadores reivindicam o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério com repercussão na carreira, além da garantia de 1/3 da carga horária para planejamento de aulas.

Com informações da repórter Kamila Ladeira
Blog Politika - jangadeiro online

Professores estaduais decidem não continuar greve

Professores estaduais decidem não continuar greve from PORTAL CNEWS on Vimeo.

Fonte: CNEWS

Presidente da Apeoc comemora greve rejeitada

"O presidente do Sindicato Apeoc, Anízio Melo, comemorou, nesta sexta-feira, a decisão da assembleia geral dos professores que rejeitou a tese de retomada da greve da categoria. Ficou acertado, durante a concentração no ginásio Pauo Sarasate, que os docentes continuarão negociando com o governo do Estado novos avanços." Retirado do Blog do Eliomar de Lima

Professor Reinalde Mapurunga defendendo a proposta de greve

Professores estaduais votam pela continuidade das negociações sem paralisação das aulas

O Povo online - Atualizada às 11hmin

Professores estaduais decidiram pela continuidade das negociações com o Governo do Estado, sem paralisação das aulas, em assembleia no Ginásio Paulo Sarasate na manhã desta sexta-feira, 25. O ginásio estava tomado pelos docentes e o clima ficou tenso após a votação, devido à insatisfação de alguns professores que defendiam uma nova greve. Grupos de estudantes da rede estadual também acompanharam o movimento.

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Foto: Edimar Soares
O professor Reinaldo Mapurunga defendeu o retorno da paralisação, e chamou o sindicato de "pelego". Em sua fala, o presidente da Apeoc, Anísio Melo, posicionou-se favorável à manutenção das negociações.

Após a votação, professores que queriam a volta da greve se revoltaram. O presidente da Apeoc, Anízio Melo, precisou ser escoltado por outros membros do sindicato, porque algumas pessoas queriam agredi-lo.

Dentro do ginásio, houve confroto e quebra-quebra. Um grupo de docentes ainda se dirigiu ao lado de fora do ginásio e tentaram depredar um carro, que pensavam ser de Anízio Melo. Não há informação sobre feridos graves.

Do lado de fora do ginásio, professores queimaram crachás e bandeiras do sindicato Apeoc.

O presidente da Comissão de Educação da OAB-CE, Edimir Martins, esteve na votação e defendeu que a assembleia deveria ter sido mediada por alguma entidade isenta à questão, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) ou a própria OAB. "O processo não devia ter sido regido pela Apeoc, que é a parte interessada no processo", disse Edimir à rádio O POVO/CBN.

Ainda assim, segundo Edimir, a assembleia deve ser considerada legítima, a menos que alguma entidade queira contestar a votação judicialmente.

Em contato com O POVO Online, o advogado da Apeoc, Fabiano Lima, disse que a condução da assembleia por parte do presidente da Apeoc é norma prevista no estatuto do sindicato. "A assembleia foi conduzida dentro da legalidade. Ilegal seria se fosse conduzida pela CUT ou OAB, que são entidades estranhas ao processo", disse Fabiano.

Segundo Fabiano, ambas as entidades foram convidadas pela própria Apeoc a presenciarem a assembleia, mas apenas como observadoras. 

Entenda o caso
A crise entre os professores da rede estadual e o Governo Cid Gomes (PSB) começou em agosto deste ano, quando a categoria deflagrou uma greve que durou 63 dias. No último dia 7 de outubro, os professores decidiram suspender a greve, mas prometeram continuar na luta pelas reivindicações sob ameaça de nova interrupção.

Redação O POVO Online

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Seduc abre seleção de professores para as escolas estaduais em Fortaleza

A Secretaria da Educação, através Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor), abre inscrições para processo seletivo destinado à composição de Banco de Recursos Humanos composto por docentes para contratação futura, por tempo determinado, para atuação nas Escolas Estaduais de Fortaleza.

As inscrições devem ser realizadas de 23 a 25 de novembro, na sede da Sefor, situada na Av. Gen. Afonso Albuquerque s/n, Cambeba, 1º andar, bloco “C”, no horário de 8:00 às 12:00h e das 13:00 às 17: 00 horas.

Para mais informações:
SEFOR: 3101.4441
Veja o EDITAL


Assessoria de Comunicação da Secretaria da Educação
imprensa@seduc.ce.gov.br / (85) 3101.3972
Última atualização ( Qui, 24 de Novembro de 2011 08:52 )

Repercussões da ameaça da Secretária de Educação

Declaração da Secretária revolta professores


Deputados repercutem declaração da secretária da Educação


Fonte: canal youtube da jangadeiro online

Deputada diz que governo pratica "assédio moral"

O Povo - 24/11/11

Ameaças da secretária estadual de Educação, indicando o endurecimento diante de um possível retorno dos professores à greve, foram criticadas por Eliane Novais, do PSB; líder do governo prefere minimizar as declarações


A declaração da secretária estadual da Educação, Izolda Cela, de que está avaliando a possibilidade de “substituição imediata” dos professores que não comparecerem às aulas a partir de segunda-feira, foi motivo de críticas ontem na Assembleia Legislativa. Os deputados Capitão Wagner (PR) e Eliane Novais (PSB) consideraram que a declaração configura caso de abuso de autoridade e de assédio moral. Para o deputado Augustinho Moreira (PV) as “ameaças” demonstram que “a secretária não está preparada para o cargo”.

Na terça-feira (22), Izolda Cela disse ao O POVO que o Governo chegou ao “limite do que é sustentável para o Estado” e que não há previsão para novas rodadas de negociação com os professores, “porque já tivemos o suficiente tempo de negociação.” Amanhã, o Sindicato dos Professores no Estado do Ceará (Apeoc) realizará uma nova assembleia geral da categoria para decidir o retorno ou não à greve.

Da tribuna, Eliane Novais disse que o governo está pressionando a categoria e tenta cercear o diálogo com os docentes. “A secretária parece inflexível”, disse. Já o deputado Antônio Carlos (PT), líder do governador Cid Gomes (PSB) na casa, disse que o governo dialogou e continua dialogando, e defendeu os avanços da proposta apresentada pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc). “Foram reuniões praticamente diárias para a construção desse projeto. Com o conselho do Fundeb, com o Ministério Público, e sindicato Apeoc. É uma injustiça dizer que não esta havendo diálogo”. Sobre a declaração de Izolda Cela, Antônio Carlos minimizou. “A secretaria se pronunciou sobre uma hipótese, caso venha acontecer (de a greve voltar)”.

Pela Apeoc
O presidente do sindicato Apeoc, Anízio Melo, disse que não quer que as reivindicações dos professores sejam usadas politicamente por opositores do governo. “O sindicato está fazendo o debate com a categoria. Queremos fugir do debate eleitoral de 2012”, disse. Apesar de ver as declarações da secretária como uma forma de pressionar os professores, por ter colocado questões jurídicas e sanções administrativas antes da assembleia geral dos professores, Anízio Melo diz que o sindicato não considera “a intervenção do governo no processo de decisão autônoma da categoria”.

O presidente do sindicato espera que, diferente do que ocorreu na última assembleia geral, a de amanhã seja tranquila. “Queremos contar com o apoio da opinião pública, dos estudantes e dos pais de alunos. A nossa discussão é para encontrar a melhor estratégia para garantir os avanços de alguns pontos, como resolver as pendências que ainda ficaram”.

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

O clima se acirrou às vésperas da assembleia, o que pode ser uma indicação ruim para o governo. De qualquer forma, espera-se a prevalência do bom senso e, no final, que a decisão tomada preserve o interesse que realmente interessa: a dos alunos e suas famílias.

SERVIÇO

Assembléia Geral dos Professores
Quando: 25 de novembro às 8 horas
Onde: Ginásio Paulo Sarasate (Rua Ildefonso Albano, 2050, na Aldeota)


Bruno Cabral
brunocabral@opovo.com.br

Governo descarta substituição imediata

Diário do Nordeste - 24/11/11

Movimentos educacionais promovem passeata no Centro, hoje, para mostrar a insatisfação da categoria
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) promete medidas drásticas em caso de nova paralisação dos professores. Entre elas, estão a suspensão de pronto do salário e a abertura de processos administrativos para as situações em que a lei disciplina. A entidade descarta substituição imediata de professores.

Se depender da movimentação e do clima polêmico gerado, a assembleia geral extraordinária, marcada pelos profissionais do magistério do Estado para amanhã, a partir das 8 horas, no Ginásio Paulo Sarasate, deverá ser a mais concorrida dos últimos anos.

Para a secretária Izolda Cela, sua entidade assumiu atitude de abertura ao diálogo e à negociação. "Durante dois meses de greve (parcial, mas de expressiva gravidade pelo prejuízo causado aos alunos e às escolas), aconteceram, pelo menos, 10 reuniões para restabelecer o processo de negociação e reformulação de propostas tidas como essenciais pelo sindicato", afirmou.

Izolda considera a perspectiva de continuidade da greve (não é outra greve, pois trata-se do mesmo contexto e suposto motivo) como alarmante. "A Seduc, no âmbito de sua responsabilidade institucional e, inclusive, pela cobrança de pais, vai adotar medidas para minimizar prejuízos, caso alguma paralisação volte a acontecer. É importante lembrar que há uma determinação judicial ordenando a suspensão da greve. Uma das medidas que poderá ser adotada é a suspensão imediata do salário e a abertura de processos administrativos para as situações em a lei disciplina. No entanto, esperamos que a categoria possa se posicionar de forma positiva à proposta que foi apresentada", disse.

Sobre como minimizar os prejuízos, a secretária afirma que a reposição das aulas será bem planejada e levará em consideração a situação de cada escola dentro processo de greve.

A meta, segunda ela, é primar por uma reposição qualificada das aulas e os 200 dias letivos cumpridos na íntegra para todos os turnos de funcionamento da escola. Para 2012, a rede estadual terá calendários letivos diferenciados devido ao número de dias paralisados por parte das escolas.

O vice-presidente do Sindicato dos Professore - Apeoc, Reginaldo Pinheiro, considera positivo os avanços conseguidos pela categoria e não vê intimidação por parte de nenhuma entidade interferindo na categoria. "A assembleia é soberana", disse.

Nota publicada em 23/11/11 no Diário do Nordeste

Clique acima para ampliar

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Governo chega 'ao limite' e professores estaduais devem aceitar proposta

Diário do Nordeste - 23/11/11

Os professores estaduais devem aceitar a última proposta discutida com o Governo do Estado e normalizar oficialmente as atividades. A categoria realizará uma assembleia geral para discutir a proposta nesta sexta-feira (25), no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza.
“A maioria dos professores estaduais estão felizes com os avanços conquistados. Já conseguimos mais de 80% da proposta. Acreditamos que tudo irá se normalizar”, disse a professora Penha Alencar, da diretoria do Sindicato APEOC.
Entre as conquistas da categoria estão ganhos reais para ativos, aposentados e pensionistas; vinculação de 77% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 2012 para pagamento dos professores e 80% em 2013; manutenção da regência e classe de 10% para graduados e especialistas, para mestres e doutores 20% e 40% respectivamente e ainda concurso público em 2012 para magistério.
Seduc no limite
A Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) afirma, em nota, que em comparação com os demais estados do País, o Ceará é o que teve uma proposta com o maior grau de atendimento das reivindicações. A Seduc espera que prevaleça o bom senso e os professores decidam pela continuidade das atividades escolares. No momento, a Seduc analisa medidas para atender às demandas das escolas caso a categoria escolha outro caminho.
O Diário do Nordeste Online entrou em contado com a secretária de Educação, Maria Izolda Cela de Arruda, para saber o que pode acontecer em caso de uma nova greve, mas ela se encontrava em reunião.

Professor que voltar à greve será substituido de imediato

De O Povo online

Secretária diz que não tem mais negociação

Seduc ameaça endurecer, caso os professores decidam deflagrar uma nova greve. Comissão de pais e alunos se mobilizam para evitar que estudantes sejam prejudicados ainda mais

Diante da iminência de uma nova greve ser deflagrada na assembleia de sexta-feira, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) está fazendo consultas jurídicas sobre a possibilidade de “substituição imediata” de professores que não comparecerem às aulas a partir de segunda-feira. “Estamos avaliando as alternativas para substituição e medidas também de responsabilização, porque eu acho que já tivemos o suficiente tempo de negociação”, disse a titular da pasta, Izolda Cela.

Segundo ela, a Secretaria tem feito o que pode para atender as reivindicações dos professores. “Trabalhamos durante um mês com reuniões praticamente diárias, seja na comissão maior, seja na técnica, seja em estudos mais específicos de planilhas. Chegamos no limite do que é sustentável para o Estado, no limite daquilo que é viável, porque passar daí é ter uma atitude irresponsável”, garantiu, acrescentando que não tem mais rodada de negociação prevista.

Ontem pela manhã, a secretária recebeu em seu gabinete uma comissão de pais de alunos, para falar sobre prejuízos da greve e da possibilidade de uma nova paralisação. Ela explica que teve oportunidade de apresentar o que o Governo vem fazendo para cumprir a parte que lhe cabe. Izolda abordou ainda a proposta apresentada pelo Governo, comparando-a com a de outros Estados. “Nenhum Estado teve uma proposta com grau de atendimento das reivindicações como o Ceará”, garantiu.

O presidente do Conselho Estadual do Fundeb, Geraldo Magela, que representa pais de alunos no Conselho, participou da reunião. Segundo ele, a principal preocupação é a iminência dos alunos ficarem novamente sem aula. “Estamos apavorados. Já foram 63 dias na greve passada. Aí a gente resolveu se mobilizar para cobrar o governo”, disse.

Magela destacou que as famílias não estão fazendo movimento contra professores ou Governo. “É um movimento pró-aluno”.

Apeoc

Enquanto isso, o Sindicato dos Professores no Estado do Ceará (Apeoc), continua realizando encontros regionais no Interior para apresentar e “dissecar” a proposta apresentada pelo Governo do Estado. “O objetivo é fundamentalmente ter uma assembleia com muita representatividade”, disse o vice-presidente da Apeoc, Reginaldo Pinheiro.

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

A negociação entre professores e Governo parece ter chegado ao limite. Mesmo depois de meses de negociação, o impasse permanece. Categoria demonstra insatisfação e Governo afirma que não tem mais como ceder.

SERVIÇO
Passeata dos professores
Quando: dia 24, às 15 horas
Onde: da Praça Clóvis Beviláqua até a Praça do Ferreira.
O movimento não é vinculado ao Sindicato Apeoc.

Lucinthya Gomes
lucinthya@opovo.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estudantes realizam protesto na Assembléia Legislativa

Foto: Blog Rede de Zonais

Estudantes de cinco escolas públicas de Fortaleza realizaram um protesto nesta terça-feira (22), em frente à Assembleia Legislativa do Ceará. O objetivo da manifestação é sensibilizar os deputados estaduais a respeito da melhoria das condições de trabalho e reajuste salarial dos professores da rede estadual de ensino.
Sob palavras de ordem, os estudantes promoveram uma caminhada a partir da Praça da Imprensa até a AL, onde entregaram um manifesto aos parlamentares. Por conta do protesto, o trânsito na Avenida Desembargador Moreira foi interrompido em alguns trechos.
Alguns professores que estavam na manifestação carregavam faixas e cartazes pedindo uma posição do governador Cid Gomes (PSB) diante às negociações das exigências feitas pela categoria.

Leia mais no jangadeiro online 

Veja outras fotos no blog da rede de zonais


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Secretaria da Educação se reúne com pais de alunos

Retirado do site da SEDUC

A secretária Izolda Cela receberá nesta terça-feira, dia 22, às 9 horas, uma comissão de pais de alunos. O encontro foi solicitado pelos próprios responsáveis pelos estudantes para falar sobre os prejuízos causados pela greve e a possibilidade de uma nova paralisação das aulas por parte dos professores da rede estadual. O encontro será na sala de reuniões do gabinete da secretária, no 3º andar do prédio da Secretaria da Educação (Seduc), na Avenida General Afonso Albuquerque Lima, s/n, Cambeba.


21.11.2011

Assessoria de Imprensa da Seduc 3101.3972
Jacqueline Cavalcante ( jacquelinec@seduc.ce.gov.br / 85 3101.3972)

Sindicato dos professores defende proposta do governo em assembléia

Caderno Cidade do Diário do Nodeste em 21/11/11

Uma nova assembleia na próxima sexta-feira (25) deve decidir o rumo da greve dos professores do Estado do Ceará, paralisada desde o último dia 11. De acordo com o Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), a proposta do governo será reapresentada à categoria, que deve decidir se haverá ou não retorno do movimento paredista.
De acordo com o diretor de assuntos educacionais do sindicato, Francisco José Albano de Melo, as negociações não avançaram e ainda há reivindicações que não foram atendidas. Mesmo assim, o sindicato está defendendo a proposta do Governo do Estado, explica o diretor. "Nós estamos indo às escolas e mostrando os avanços. A posição do sindicato é de defender a proposta apresentada", diz.
A assembleia será no próximo dia 25, às 8 horas, no Ginásio Paulo Sarasate. Caso a proposta não seja aceita pela categoria, o sindicato vai tomar os procedimentos necessários para a deflagração de uma nova greve.

domingo, 20 de novembro de 2011

A base como massa de manobra

O Povo Menu Político em 19/11/11


Os professores da rede estadual de ensino voltam a avaliar em assembleia esta semana se retomam a greve suspensa em outubro após 63 dias de paralisação. A julgar pelas manifestações vistas no seio da categoria o resultado é imprevisível. Eu diria até, com mais propensão a retomada da greve.

Com os professores retomando a paralisação estarão sendo encerradas todas as possibilidades de diálogo com o governo do Estado. As consequências, por sua vez, serão drásticas não só para os alunos, já prejudicados pelo calendário, mas principalmente para as lideranças do movimento. Hoje, a divisão da categoria é notória, com dirigentes do sindicato Apeoc vaiados abertamente em assembleias, do que se depreende crise de representatividade.

Os militantes de movimentos sindicais sabem bem das dificuldades de se construir paralisação consistente que possa garantir margem de pressão nas negociações. Mas também esses militantes tem consciência de que, por mais democrática que se possa parecer a vontade da maioria, sem liderança forte qualquer movimento se perde como representação.

É o que parece estar acontecendo com os professores do Estado. Antes até mais dóceis que os professores de Fortaleza, os docentes estaduais sempre tiveram lideranças capazes de mudar o rumo quando as coisas se apresentavam mais complexas. O governo apostou nessa possibilidade e praticamente ignorou a ameaça de greve dos professores, tanto que negociação de fato, só se deu com os docentes já parados.

Esse vácuo permitiu a grupos radicais o ganho de força e que se estruturassem dentro da categoria. Como consequência, quando a direção da Apeoc achou que a abertura do diálogo com o governo seria o passo final para encerrar o movimento, ele tinha adquirido suas próprias pernas. O fato é que chega a ser constrangedor as cenas dos dirigentes reunidos com o governo acenando com avanços, que acabam rejeitados nas assembleias.

É o preço que se paga por lideranças que nem sempre conseguem entender o movimento no seu sentido mais amplo. Mesmo porque, quem acha que a democracia é apenas o exercício do voto, está longe de entender esse processo em sua inteireza.

A política não é isolada das instituições

As grandes cidades brasileiras tem servido de cenário ultimamente para manifestações que se intitulam contra a corrupção. Fortaleza não está fora desse contexto. Apartidários, os manifestantes se dizem oriundos de aglutinação a partir de redes sociais, sem a presença de políticos ou instituições de classe.

É preciso entender esse processo como importante em termos de se despertar a atenção para um fato cada vez mais em moda no Brasil. Mas é necessário que também se tenha a dimensão de que a corrupção não existe apenas na política. Não é bom que se passe a imagem de que a política está isolada das instituições.


Já tivemos exemplos na história de que nem sempre se trocando os políticos conseguimos mudar os vícios. Seria bom começarmos esse exercício em nossas casas, escolas, trabalho, na rua, enfim, por nós mesmos.
Luiz Henrique Campos

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Professores recusam proposta do governo e articulam nova greve

Professores aprovam indicativo de greve


De opovoonline


Professores do Estado não estão satisfeitos com a proposta apresentada
pelo Governo e aprovaram indicativo de greve, que pode ser referendado
em assembleia no dia 25




Uma assembleia tensa, com várias manifestações
de insatisfação dos professores da rede estadual quanto às propostas
apresentadas pelo Governo do Estado, votação tumultuada e questionada.  A categoria rejeitou a proposta do Comando de Greve de realizar nova assembleia em 10 dias, para que as propostas apresentadas pelo Governo fossem discutidas inclusive no Interior e as negociações tivessem continuidade. A maior parte dos professores queria já sair da assembleia ontem com o retorno da greve, que está suspensa desde setembro.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estudantes fecham rotatória da Aguanambi em apoio aos professores

Da Redação Jangadeiro Online em 10/11/11

Alunos de cerca de 25 escolas públicas da rede estadual de ensino do Ceará fizeram, na manhã desta quinta-feira (10) na rotatória da Avenida Aguanambi, em Fortaleza, uma manifestação em apoio à luta dos professores em relação a melhorias no salário e nas condições de trabalho.
Sob palavras de ordens como “Professor é meu amigo. Mexeu com ele, mexeu comigo”, alunos pararam o trânsito por cerca de 15 minutos. Em seguida, os estudantes seguiram em direção a Escola Jenny Gomes, na Avenida Borges de Melo. Antes da manifestação na rotatória, eles estiveram mobilizados em frente às escolas em que estudam.
Apesar de apoiar os professores na luta por melhores salários e condições de trabalho e, consequentemente pela qualidade do ensino, alguns estudantes temem a possibilidade da greve voltar e de, assim, acabarem perdendo o ano letivo.

Muito boa!


E nas negociações entre governo e professores... from PORTAL CNEWS on Vimeo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Expectativa quanto à votação na Assembleia

Embora o Estado diga que a majoração é a maior, alguns deputados são céticos quanto à tranquilidade da votação
Os deputados estaduais cearenses estão no aguardo da mensagem do Executivo que vai tratar sobre o reajuste dos professores da rede estadual. Desde que a categoria decidiu suspender a greve o Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc) e o Governo negociam a fim de chegarem a um consenso sobre a proposta, e evitar o confronto gerado na última votação da matéria com a nova tabela vencimental para o pessoal de nível médio.

Apesar dessa aproximação entre Governo e Apeoc, no que pese ao teor da mensagem, os deputados não estão convictos de que a tramitação do projeto será tranquilo, acreditando que possa haver polêmicas. Após o último encontro da categoria com o Governo, ocorrido na sexta-feira, dia 4, o Executivo fez questão de tornar pública, através da mídia, a sua proposta para o reajuste dos professores.

Melhor
A sugestão do Governo é 15% de aumento que será implantado em duas parcelas, sendo a primeira, de 7,5%, retroativo a 1º de novembro, paga ainda neste mês; e a segunda, 7%, válida a partir do dia 1º de janeiro. De acordo com o Executivo, este é o maior reajuste do País concedido em 2011 aos professores. "Hoje é o que temos de melhor a oferecer", deixou claro o vice-líder do Governo, deputado Sérgio Aguiar (PSB).

Fonte: Diário do Nordeste em 08/11/11

Estudantes fecham rotatória da Aguanambi em apoio a professores

Mauri Melo - O Povo
Estudantes da rede pública de ensino do Estado fecharam a rotatória da avenida Aguanambi, no bairro de Fátima, em apoio aos professores estaduais, na manhã desta quinta-feira, 10. Os docentes continuam em negociação com o Governo pela repercussão do piso salarial na carreira.

Cerca de 100 pessoas participaram do movimento, que começou por volta das 8h. Os estudantes saíram do colégio Adauto Bezerra, no mesmo bairro, e seguiram pela avenida 13 de Maio até a rotatória, que ficou fechada por 15 minutos.

Não houve transtornos no trânsito local. Após o fechamento da rotatória, os manifestantes se dirigiram ao colégio Jenny Gomes, em frente à Base Aérea de Fortaleza, no bairro Aeroporto.

O movimento foi encerrado por volta das 10h da manhã. Além dos estudantes, alguns professores representantes do comando de greve também participaram da manifestação.
Redação O POVO Online

Estudantes vão às ruas para protestar a favor dos professores

Professores e estudantes fazem manifestação

Kiko Silva

Diário do Nordeste - 10/11/11

"Tem dinheiro pro aquário, mas não tem para educação", dizia um dos cartazes dos alunos.
Professores e estudantes de 14 escolas pertencentes à rede estadual de ensino, localizadas na área da Secretaria Executiva Regional IV (SER IV), percorreram, ontem a tarde, a Avenida Gomes de Matos, no Bairro Montese, em protesto contra a proposta salarial do Governo do Estado feita para os docentes, no último dia 4.

A mobilização teve inicio no cruzamento da Avenida Gomes de Matos com a Rua Três Marias. Centenas de alunos cantavam, todo o tempo, músicas contra o poder público e também mostravam faixas contra a proposta feita aos professores. Enquanto isso, os mestres faziam uma espécie de cordão para fechar os cruzamentos ao longo da Avenida, dessa forma os veículos não entravam na via.

Os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) apareceram para auxiliar a passeata somente no fim, exatamente entre a Travessa Jorge Dumar e a Rua Major Wayne.

Estudantes se manifestam em defesa dos professores

Agora são os estudantes da rede estadual que se manifestam em defesa dos professores. Eles ameaçam fechar escolas da rede estadual a partir de hoje